Segurança
Estudo aponta quanto o Brasil e o mundo ganharia com diminuição da pirataria de software
Diminuição de 10% do problema dentro de quatro anos geraria 12,3 mil novos empregos no país e 500 mil no mundoQuarta-feira, 15 de setembro de 2010 às 15h20
Um estudo feito pela Business Software Alliance (BSA) em parceria com a IDC e divulgado nesta quarta-feira, 15/09, aponta que a redução de 10% na pirataria de software no Brasil dentro de quatro anos resultaria no aumento do PIB em US$ 3,9 bilhões, gerando 12,3 mil novos empregos e um crescimento na arrecadação de impostos na ordem de 888 milhões de dólares. Já em termos globais, essa queda no mesmo período resultaria no ganho de 142 bilhões de dólares para a economia e criaria quase 500 mil empregos.
Só para se ter uma ideia do espaço desse mercado no Brasil, atualmente o setor de TI emprega 600 mil brasileiros e em 2009 a área de software faturou 15,3 bilhões de dólares, um aumento de 2,4% em relação ao ano anterior, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).
O país apresenta hoje um índice de pirataria de software de 56%, conta cerca 40% da média mundial. Mas ainda que lentamente, de acordo com o estudo, o Brasil está no caminho certo para o combate do problema e nos últimos quatro anos registrou uma queda de 8 pontos percentuais.
Em 2009, a pirataria causou perdas de 51 bilhões de dólares no mundo e cerca de 2,25 bilhões no Brasil.
Segurança
América do Sul é o continente mais seguro na internet
É o que mostra um estudo do AVG Labs que revela também que Turquia e Rússia são os países mais perigosos do mundo. Brasil fica em 98º lugarSexta-feira, 27 de agosto de 2010 às 18h14
Em que continente um usuário tem menos probabilidade de ser vítima de um ataque malicioso? De acordo com o laboratório de pesquisas da AVG, fabricante do antivírus gratuito, é a América do Sul, com o Brasil ficando em 98ª posição (uma chance em 155 de ser infectado). No quesito países, as navegações mais seguras são as realizadas em Serra Leoa (uma em 696), Nigéria (uma em 442) e Japão (uma em 403), enquanto sete das 10 nações mais seguras para navegar na Internet estão na África.
No outro extremo da escala, a região mais perigosa é a do Cáucaso, com a Turquia sendo o país mais ameaçado do mundo, com uma chance em 10 de contaminação, seguido por Rússia (uma em 15), Armênia (uma em 24) e o Azerbaijão (uma em 39). Ao falar de continentes, a América do Norte é o pior para navegação, com uma chance em 51 de contaminação.
O AVG Lab utilizou dados coletados durante todo o mês de julho de seus mais de 100 milhões de usuários localizados em 144 países. A análise dessas informações permitiu que os especialistas da empresa traçassem uma média de ataques em cada país.
Segundo Roger Thompson, pesquisador chefe da AVG, o levantamento diz muito sobre o comportamento dos internautas em todo o mundo. "Há uma série de razões para as diferenças dos números entre os países, uma delas é o costume de baixar conteúdos muitas vezes contaminados em sites ilegais. Outro fator é a popularidade das lan houses, onde os computadores são compartilhados. No entanto, é seguro dizer que, em todos esses países, uma minoria de usuários representa uma grande proporção dos ataques", explica o especialista.
Onde é mais arriscado acessar a Internet:
1 - Turquia: uma em 10
2 - Rússia: uma em 15
3 - Armênia: uma em 24
4 - Azerbaijão: uma em 39
5 - Bangladesh: uma em 41
6 - Laos: uma em 42
7 - Vietnã: uma em 42
8 - Portugal: uma em 43
9 - EUA: uma em 48
10 - Ucrânia: uma em 48
10 - Paquistão: uma em 48
Onde é mais seguro:
1 - Serra Leoa: uma em 696
2 - Nigéria: uma em 442
3 - Japão: uma em 403
4 - Togo: uma em 359
5 - Namíbia: uma em 353
6 - Belize: uma em 302
7 - Madagascar: uma em 283
8 - Moçambique: uma em 264
9 - Zâmbia: uma em 262
10 - Eslováquia: uma em 254
Chances de ser atacado, por continente
Globalmente - uma em 73
América do Norte - uma em 51
Europa - uma em 72
Ásia - uma em 102
África - uma em 108
América do Sul - uma em 164
Segurança
Três em cada quatro internautas brasileiros utilizam a mesma senha para e-mails e redes sociais
Estudo avaliou mais de 250 mil nomes de usuários, endereços de e-mail e senhasQuinta-feira, 19 de agosto de 2010 às 18h21
Mesclar letras, números e caracteres especiais e não anotar as senhas online em qualquer lugar são algumas dicas para manter sua privacidade virtual mais segura. Mas um item igualmente importante e que poucos internautas consideram é a importância de variar as senhas usadas nos diferentes serviços. De acordo com um estudo feito pela empresa de segurança BitDefender, três em cada quatro usuários utilizam a mesma senha de e-mail em suas redes sociais, o que representa 75% dos internautas.
Embora seja um método de memorizar os códigos com mais facilidade, o perigo está no fato de que se o usuário tiver um endereço invadido, todos os outros estarão em risco e segundo a BitDefender, os recursos de segurança das redes sociais não são tão rigorosos quanto os de e-mail.
O estudo, que teve duração de uma semana, avaliou mais de 250 mil nomes de usuários, endereços de e-mail e senhas.
E se você ainda tem dúvida sobre o assunto, confira logo abaixo uma matéria que o Olhar Digital preparou com uma série de dicas para você manter as suas senhas sempre seguras.
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